Fascina-me esse cenário de beleza inacessível, o suave roçagar das sedas raras, enquanto deslizam em passinhos curtos, espalhando vénias.
As cores ricas dos quimonos preciosos, cingindo corpos esguios,à luz ténue de lanternas de papel.
As cores ricas dos quimonos preciosos, cingindo corpos esguios,à luz ténue de lanternas de papel.
A arte de transformar coisas simples em cerimónias eternas, os aromas exóticos de gengibre e umeboshi, o som estridente e choroso do shamisen.
A delicadeza dos gestos que escondem mundos secretos de excessos e luxurias, erguidos sobre a fragilidade de papel de arroz.
Atrai-me essa leveza, esse estado suave de ser, esse mundo zen de tatamis entrelaçados, de beleza feita de camadas de pó-de-arroz, a resvalar para o sonho.
É assim que quero ser, leve, flutuante, como se tudo se passasse um palmo acima do chão.
Para Si.
É assim que quero ser, leve, flutuante, como se tudo se passasse um palmo acima do chão.
Para Si.
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