Quieta, aguardo instruções. Aguardo que o meu Dono, numa manhã de nevoeiro, venha tomar posse daquilo que é Seu. Desnorteada, como uma cadela largada na berma da estrada, tento em vão encontrar o caminho de volta num labirinto de possibilidades infinitas : as pernas não andam sem ordem, as palavras morrem ainda na garganta, os gestos apagam-se no vazio como chama sem oxigénio. A escrava privada do Dono murcha como uma flor arrancada esquecida ao sol.
Thursday, 14 February 2008
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