A partir de hoje não te vens sem a minha autorização. Nem sózinha. Podes brincar, mas não te vens.
Gostava de ter visto a minha cara. De incredulidade, de surpresa, de doce apreensão, de sublime satisfação. Esperei sem esperar tanto tempo por este momento, habituada à ilusão de que controlava o meu próprio prazer, que provavelmente já não acreditava que fosse sequer importante. Mas é, e o momento, como sempre, é o exacto, nem mais nem menos.
Controlada no último reduto da minha intimidade, restringida naquilo que tenho de mais secreto, de mais selvagem, de mais lascivo, que mais poderia eu querer?
A simples ideia do prazer doseado, distribuido, concedido ou negado por pura vontade do meu Dono, faz-me contorcer de excitação. A satisfação como prémio ou como simples capricho do meu Dono. Prazer a conta-gotas, comandado à distância. O pecado ao alcance da mão e no entanto inacessível, proibido, vedado. A excitação acumulada, a tensão levada ao extremo, o desejo insatisfeito, a revolução dentro de mim.
4 comments:
Ohhhh doce tortura...
Ador ler o teu blog!!
Beijo
aliceinchains{V}
Que doce é a liberdade...depois da encarceração! ; )
alice, bem-vinda ao meu país das maravilhas. Sabe bem ser lida por alguém que sabe exactamente o que quero dizer. beijo, volta sempre.
gaggingyou, e quando essa liberdade é concedida, tem outro sabor. coisas simples, que às vezes nos passam despercebidas de tão livres que somos. beijo.
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