Saio do carro, atordoada. Estranho, sentir de imediato o frio cortante em todo o meu corpo, excepto no rabo que arde como se estivesse sentado sobre brasas.
- Sobe a saia e ajuda-me a estacionar.
Duas pessoas a subir a rua do outro lado e eu a tentar ganhar tempo, - Subo, como?
Ainda tenho tempo para pensar se será de mim ou a noite estará mesmo gelada.
O meu Dono estaciona o carro e sai. Em vez de fechar a porta, levanta o banco e senta-se atrás. Eu parada, sem compreender, deixo temporariamente de sentir o frio ou o que quer que seja.
- Entra.
Eu entro, ainda assim descontraída, mas percebo rapidamente que não é hora de recreio. O meu Dono puxa-me à bruta a perna entre as Suas e obriga-me a deitar no Seu colo. Levanta-me a saia, o rabo exposto a quem quer que passe junto ao carro.
Nunca tinha sentido a Sua mão tão pesada desabar tão brutalmente sobre mim. Durante alguns minutos, bateu, bateu, bateu. Sem intervalos entre uma pancada e outra. Acompanhada da respectiva "explicação" para que não restem dúvidas sobre o tema da obediência. E do agradecimento da escrava, entre lágrimas.
Saio do carro, atordoada. Estranho, sentir de imediato o frio cortante em todo o meu corpo, excepto no rabo que arde como se estivesse sentado sobre brasas.
Quando não se apanha há já algum tempo, parece que dói mais.
2 comments:
Excitante ler esse relato!
Querida Carmen, excitante é ter estado lá...sentir tudo isso na carne, viver esse momento intensamente. E depois, como se nada fosse, compor a saia e segui-Lo até ao restaurante. Abrir-Lhe a porta para que passe à minha frente. Pedir o que sei que Ele deseja e ficar a ve-Lo comer. Com o rabo a arder. beijo, submersa
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