A minha submissão ao meu Dono, embora constante não é sempre igual. Sinto-a de incontáveis formas diferentes, e de diferentes formas a manifesto.
Às vezes chega devagar, a percorrer-me toda como uma ligeira comichão interior, agradável e mansa. Nesses momentos, sou uma escrava suave, terna, branda. Toda eu sou véus e transparências e sinto-me em delicados tons de azul.
Outras vezes vem-me de forma arrebatada e física, entrelaçada de insaciável desejo carnal, de inconfessável luxúria, de paixão afrodisíaca e eu, estremecida de volúpias, vejo-me em cenários de sedas e veludos raros e sou da cor das especiarias .
Vezes ainda sinto-a chegar-me acima em golfadas que quase me asfixiam, sinto-a invadir todo o meu corpo como um vírus que me consome por dentro, me deixa quente, febril, me faz passar rapidamente do estado sólido ao estado submisso. Nessas alturas, em que tudo em mim é submissão efervescente e a única coisa que me alivia é sentir na pele o Seu poder absoluto, eu sinto-me como a matéria-prima a que o meu Dono dá forma e sou da cor que Ele escolhe.
2 comments:
SEREIrepetitivaMASésMARAVILHOSA!
desculpa-meAformaQUEescrevo,estouCOMproblemaDEespaçamentoNOteclado.risos
Beijos,
Ah!TiveQUEcomentarCOMOanonimo.
CÁRMENneves
eheheh pareces um gato escondido com o rabo de fora... obrigada pelos teus elogios. beijos
Post a Comment