Wednesday, 29 August 2007


Escolher a via da submissão nem sempre é fácil.
É um caminho íngreme, que precisa ser atentamente vigiado e cuidado a cada momento para manter livre de ervas daninhas, de ideias indesejáveis, de pensamentos distorcidos, de armadilhas da mente.
Eu sou o brinquedo do meu Dono. Um joquete nas Suas mãos, que Ele usa quando e como muito bem entende.
Quando não me quer, arruma-me na prateleira, longe da vista, ou deixa-me espalhada pela sala em pedaços.
É a Sua vontade, e eu não posso perder nunca de vista o objectivo primeiro da aceitação total.
A vontade do meu Dono é a minha vontade - repito-o vezes sem conta até se colar a mim como uma segunda pele.
E consciente do meu lugar, sinto-me feliz e agradecida por poder servi-Lo.

Tuesday, 28 August 2007

SUA



Ofereço-me a Si como um fruto doce e sumarento, para que me sorva demoradamente, enquanto lhe escorro pelo queixo em grossas gotas açucaradas.
Repouso pousada na palma da Sua mão, adoro-O aninhada num pedaço de chão
Existo em camadas, em molhos, em maços, em folhos, pedaços, sou fina e espessa, criança travessa,
Sou esta e aquela, sou grito, sou dor, toda eu sou cor
Sou risos, sou choros, sou contradições,sou mundos perdidos,feita de emoções
Sou água, sou fogo, todas as verdades
Sou buraco negro por onde se escoam as Suas vontades,
Por Si serei tudo, vestida a rigor ou descalça e nua, perdida de amor, sou puta, sou SUA.

Saturday, 18 August 2007

(EU TAMBÉM) ACREDITO

" ACREDITO QUE DAS NUVENS TE PUXAREI POR CORDAS"




Friday, 17 August 2007

BRUTAL PASSION


-Vai buscar-me aquilo.
Estiquei-me nas pontas dos pés descalços e alcancei uma taça larga de vidro grosso, no cimo da estante.
-Aí, no chão - o meu Dono apontou um ponto da sala em frente ao sofá onde estava sentado - Agora agacha-te. Mija.
De pernas abertas, acocorada sobre a taça, primeiro em jactos transparentes e desordenados que depois se canalizaram num só jorro mais abundante e preciso, mijei para dentro do vaso. O som do líquido contra o vidro da taça tomou aos meus ouvidos proporções desmesuradas.
- Gosto de ver cadelas a mijar - O meu Dono pareceu-me satisfeito.
- Podes ir limpar-te.
De volta à sala, segundos mais tarde, o meu Dono agarrou-me súbitamente e atirou-me para o chão. - Vou dar-te razões para não esqueceres o Dono durante as férias - como se fosse preciso...
De pernas escancaradas, exposta, esperava sem compreender.
Cigarro numa mão, com a outra o meu Dono agarrou-me brutalmente a púbis.
Apertou, torceu, beliscou, repuxou.
O Seu olhar transfigurava-se.
Sem dó nem piedade, arranhou-me, esticou-me os lábios, trilhou-me o clitóris entre os dedos.
Eu contorcia-me de dor e tentava conter os gritos que me saíam distorcidos e guturais.
- És uma fraca, olha para ti!...Incompetente!
Eu tinha escorregado e esmagava-me agora contra um canto da parede como se quisesse atravessá-la. Mas não tinha mais para onde recuar.
O meu Dono aproximou o cigarro, devagar. Senti o calor aumentar até ficar quase insuportável. Debati-me um pouco, mas o meu Dono prendeu-me os braços com a mão e manteve as minhas pernas abertas entaladas entre as Suas próprias pernas.
Vi um fio de fumo a sair. Cheirou-me a pele queimada. As lágrimas escorriam-me descontroladas.
- Fraca...Não prestas para nada.
O meu Dono levantou-se, mandou-me segui-Lo.
Pus-me de pé como pude. A minha rata estava dorida, inchada, massacrada. Sentia-a latejar.
- Agora vais-me satisfazer - o meu Dono deixou-se cair nu sobre a cama - Depois, vais dormir para o chão, não mereces dormir com o Dono na cama.
Dediquei-me inteiramente a dar prazer ao meu Dono até sentir-Lhe a respiração funda de quem resvala para o sono.
Depois, como uma cadela zelosa, deitei-me no chão ao lado da cama, e com o cansaço a vencer a dor e o desconforto, nem dei conta de adormecer.
Quando o dia começou a entrar pela janela aberta, senti o meu Dono inclinar-se sobre mim.
- O Dono quer-te na cama, agora.
Feliz por poder estar junto ao meu Dono, saltei para junto Dele como se tivesse uma mola.
- Não disseste a safe-word...
Sorri.

Sunday, 12 August 2007

PROVA DOS NOVE




Nove meses...

de gestação

de dedicação

de entrega

de viagem interior

de descobertas

de cumplicidades

de excessos

E ainda nem sequer começamos...


De joelhos Lhe agradeço, meu Dono e Senhor, por tudo o que me faz Sentir.

EM BUSCA DO CÓDIGO SIGMA


O número 9 é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir sua Obra. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto. O número nove, no simbolismo maçônico, desempenha um papel variado e importante com significados aplicados na sua forma ritualística.

O número 9, é o número dos Iniciados e dos Profetas.

Nove são os planetas conhecidos (ainda não há consenso entre os astrofísicos sobre os recentemente descobertos Ceres, Caronte e Xena)

Nove é o número da conclusão terrestre e espiritual. Nove é o triplo de três.

O número 9 exerce poderosa influência sobre os outros números (todo número somado a nove resulta no próprio número, por exemplo, 5+9=14, 1+4=5

O resultado de todos os cálculos multiplicados por nove podem ser reduzidos numerologicamente ao número nove. Por exemplo 5 x 9 = 45, ou seja, 4 + 5 = 9

O número nove tem algumas propriedades misteriosas. Está escondido na data de nascimento de todas as pessoas.

Tomemos como exemplo 21/05/1968.
Se escrevermos o número seguido (ignorando o mês), teremos 211968.
Se trocarmos a ordem dos algarismos, teremos por exemplo, 681912
Se subtrairmos o menor ao maior, 681912-211968, chegaremos ao número 469944.
Se somarmos todos os algarismos que compõe o número, 4+6+9+9+4+4, obteremos o número 36.
Se somarmos agora os dois algarismos 3+6, obtemos....
9

"O Número 9 - em busca do código Sigma" apresenta como certo que na divisão inteira por 9, de qualquer número primo elevado à 6ª potência, o resto é sempre a unidade.

" O número nove na Tradição Nórdica encerra todos os mistérios da origem do mundo na perspectiva dos povos germanos e escandinavos, como se poderá perceber ao longo da caminhada pelos nove mundos da Yggdrasil. Odin vagueou por entre os reinos que compõem a diversidade espiritual de uma tradição que sentiu e viveu o nove como o número Mãe ou a Matriz de toda a criação. No Futhark descobrimos esta simbologia na Runa Hagalaz, a primeira do segundo dos três Aettir (família) de sigilos, no percurso que assinala o “regresso” ao nosso passado como entidade espiritual (Orlog/Karma), constituindo também uma excelente oportunidade para elaborarmos a biografia da actual existência. No final da jornada, tomaremos contacto com o domínio das Nornas (Três Irmãs do Destino-wydr),
assumindo parte da construção da nossa teia da vida.

O caminho de Hel é percorrido em nove noites – é o lado escuro da própria Yggdrasill onde se efectiva a iniciação de Odin–, sendo marcado por diversos obstáculos, encerra os segredos da existência e é onde as runas estão ocultas. Trata-se
do espaço onde dorme o conhecimento da transformação.

O Nove representa, neste caso, o ponto inicial da gestação do processo evolutivo dos que estão dispostos a largar a matéria entorpecente e da consciência racional. O Homem torna-se independente das forças externas e a demanda da divindade que habita no seu interior.

O número Nove, de acordo com a Tradição do Norte, potencia o processo dinâmico da evolução e nos oferece pistas para a perfeição, para o sentido do Todo. Mas antes de qualquer avanço, ficamos presos no cristal de Hagalaz, numa hibernação necessária à prospecção
do que realmente somos e para onde queremos ir.
As Nornas seguram as rédeas, mas
somos nós que conduzimos o veículo da nossa vida. "


Saturday, 11 August 2007

Liaisons



Estou ligada ao meu Dono por um cordão invisível.

Imóvel na extremidade da corda, eu aguardo.

Ele puxa, eu vou.

Ele solta, eu fico.


Thursday, 9 August 2007

O olhar do meu Dono


O olhar do meu Dono...

.........comanda................................................................................
................adivinha..........................................................................
......penetra.....................................................................................
rasga..............................................................................................
....................................................dirige..........................................
...........guia.....................................................................................
......................................queima....................................................
....invade........................................................................................
..................................................................castiga.........................
.................................................................................trespassa.....
.....conquista.................................................................................
....................................................esmaga.....................................
.....................................................................................possui. .....
.........................................................................................desfruta.

e
quando me entra como um raio pelo meu adentro, toca-me a alma submissa e eu rendo-me a
Ele...

Wednesday, 8 August 2007

A peça que faltava


Uma escrava só vive em pleno a sua submissão quando encontra O Dono.


Tal como uma peça de um puzzle que por muito que se tente, só encaixa no sítio certo, também a escrava tem que encontrar o Dono certo para se poder sentir completa.


E se há quem encontre à primeira, há também quem tente encaixar-se em sítios onde não cabe, ou cujos contornos não coincidem com os seus. À primeira vista até parece ser aquele, mas assim que se encosta de um lado, percebe-se que o outro não se ajusta. E não adianta tentar encolher-se, moldar-se, adaptar-se, nunca aquela peça será a peça que faltava.


Porém, quando a peça desliza para o espaço vazio inequívoca como uma água que corre para o mar, quando todos os lados se alinham, se ajustam e se completam para formar o desenho final, não há margem para dúvida.


É O DONO.


E quando isso se reconhece no primeiro olhar superior, na primeira palavra autoritária, no primeiro silêncio castigador, no primeiro gesto brusco, na primeira sova, no primeiro insulto, a submissão transborda como líquido em efervescência, emana calor como raios de um sol verde.




Dono de mim toda inteira


Quando o meu Dono chega, o mundo pára.

Fecham-se as comportas, erguem-se quatro paredes sólidas e eu atinjo o ponto mais alto de ser Dele.

Dono do espaço e do tempo, Dono de mim toda inteira, o meu Dono toma finalmente posse daquilo que é Seu.

Vira-me, revira-me, espreme-me, abana-me. Ata-me. Torce-me. Experimenta-me.

Experimenta-se em mim. Desfaz-me.

Sou o Seu brinquedo, o Seu objecto, a Sua puta.

E quando me deixa, ainda atordoada de felicidade, julgo ouvir ao longe, por entre os passos que se afastam : gosto de ti, cadela vadia.




A escrava deve ser para o seu Dono

Shibari por Akechi Denki Sensei


Transparente como cristal,

Fresca como uma brisa numa tarde de verão,

Colorida e quente como uma especiaria,

Misteriosa e encantadora como a lua cheia,

Leve e macia como algodão,

Luminosa e rara como uma estrela cadente,

Suave e preciosa como a seda,

Frágil como uma bola de sabão,

Resistente como o aço,

Moldável como barro cru.



Tuesday, 7 August 2007

Dez princípios de uma escrava submissa



1. A escrava deve ter como objectivo máximo o bem-estar e a satisfação dos desejos e interesses do Dono, sejam de que natureza forem. Em caso algum a escrava colocará os seus interesses particulares à frente dos interesses do Dono, embora em muitas situações os interesses de ambos possam ser coincidentes.


2. A escrava deve ser para o seu Dono fonte inesgotável de prazer, alegria e descontracção. Deve por isso cultivar a sua própria boa-disposição, riqueza interior e serenidade. Deve procurar aprender e manter-se actualizada. Deve também cuidar de si de forma a ter a melhor aparência possível, e manter uma boa saúde física e mental.


3. A escrava deve ter para o seu Dono total disponibilidade física, mental e emocional. Deve arrumar a sua vida de maneira a poder responder de uma forma imediata e entusiasta a qualquer solicitação do Dono. Na Sua presença, tudo o resto é secundário, melhor ainda, esquecido. Na ausência do Dono, manterá uma postura irrepreensível, lembrando-se sempre a quem pertence.


4. A escrava deve seguir o seu Dono com devoção, onde quer que vá e o que quer que faça. Sempre ½ passo atrás, atenta e cúmplice.


5. A escrava deve empenhar-se em conhecer profundamente o Dono, os seus gostos e preferências. Saber o que Lhe agrada em cada momento e proporcionar-Lho. Deve também erradicar da sua vida qualquer factor de desagrado.


6. A escrava deve ser leve, delicada, feminina. Deve aprender a suavidade dos gestos, a humildade do olhar e saber comportar-se em todos os momentos com graça e sensualidade.


7. A escrava é também objecto de prazer sexual do Dono. Como tal, deverá estar sempre pronta a ser usada, em qualquer circunstância ou lugar, pelo Dono ou por quem este designar. Deve focar-se na satisfação dos prazeres do Dono como objectivo único. A sua própria satisfação, se a houver, será sempre opção do Dono e será sempre tomada como uma dádiva.

8. Como propriedade do Dono, a escrava deve esperar ser usada, abusada, esquecida, desejada, preterida, acarinhada, ignorada, escolhida, desprezada, sem que nada disso interfira na sua total entrega e dedicação ao Dono. Deve esperar ser castigada se o merecer, mas também se não o merecer ou compreender de imediato. E saber aceitar, oferecendo sem hesitação o seu corpo ao castigo.


9. A escrava deve ter tanto de reservada e discreta como de devassa, obscena, lasciva, ser um anjo e uma puta. E saber passar de um estado ao outro a um gesto ou olhar do Dono.


10. Por fim, a escrava deve ambicionar ser um prolongamento do Dono, mover-se ao Seu ritmo e ao Seu gosto, ser a Sua sombra e o Seu reflexo.





Ser escrava



Ser escrava submissa não é deixar de ter vontade, é ter a liberdade suprema de se deixar guiar pela vontade do Dono.

Não é viver em estado vegetativo, é ver alargar todas as possibilidades, multiplicar todas as sensações, renovar todas as experiências.

A escrava é uma pessoa responsável que de uma forma consciente e lúcida entrega nas Mãos do Dono o comando da sua vida.

Ser propriedade do Dono não a desresponsabiliza, pelo contrário cria-lhe novas responsabilidades e deveres.



Eu não sou masoquista


Eu não sou masoquista.

Não sou dessas pessoas que se deleitam com a dor, que sentem profundo prazer em entregar-se a essa estranha forma de afecto tão intensa quanto misteriosa.

Não sou dessas que deliram com o estalar da chibata no corpo nu, embriagadas pela dor que irradia do ponto de impacto até às mais remotas extremidades do corpo e volta, num refluxo de prazer.

Dessas que entregam com um sorriso o corpo às mais requintadas sevícias, aos mais sádicos castigos, em rituais de puro prazer.

Que sentem a dor como uma das mais sublimes formas de submissão ao Dono, de sujeição à Sua vontade.

Que entendem que a dor abre, estende, amplia. Aproxima, reforça, une. Leva a estados de consciência onde não se chega de outro modo.

Que não gostam da dor, mas a desejam ardentemente. Que não gostam da dor, mas pedem baixinho : Meu Dono, por favor, bata-me mais...



Monday, 6 August 2007

A refeição da cadela


Pela primeira vez hoje tomei uma refeição completa de um prato no chão.


O meu Dono chegou mais cedo do que o previsto, eu não tinha ainda almoçado.


Ao voltar à sala depois de Lhe ter pedido para almoçar, inesperadamente o meu Dono pousou-me o prato no chão a alguma distância do sofá onde estava confortavelmente sentado a fumar um cigarro.


De joelhos, palmas das mãos assentes no chão, semi-nua, lambendo e sorvendo aos poucos a comida do prato perante o olhar poderoso do meu Dono, senti-me derreter de orgulho e submissão.





Sunday, 5 August 2007

Inesperado


O meu Dono domina-me ao sabor do momento.

Estremeço quando Lhe sinto o Poder a emergir como água a entrar em ebulição, a transparecer no olhar, a materializar-se nos actos.

Deliro quando isso vem de forma inesperada, quando sem aviso prévio O sinto agarrar as rédeas e dirigir-me exactamente para o ponto onde me quer levar.

Adoro quando a minha submissão ultrapassa as nossas quatro paredes e ganha corpo por entre os outros, que sem sequer saberem, passaram a fazer parte do cenário.

Ontem, o meu Dono surpreendeu-me uma vez mais.

Chegou com um gelado inocente. Tive até direito a umas colheradas, ajoelhada aos Seus pés.

Depois, inesperadamente, quis as cordas. Enquanto me amarrava, prendeu-me um alicate de pontas no mamilo direito, preso com elásticos.

A cada volta das cordas, a cada puxão do alicate, eu sentia a humidade crescer entre as minhas pernas.

Mas nunca imaginei o que iria acontecer a seguir.

Atada em vermelho e preto e sem mais nada por baixo do vestido comprido e justo ao corpo, sempre meio passo atrás Dele, o meu Dono levou-me ao restaurante. Pelo caminho recebi as instruções. Teria que falar sobre sexo durante toda a refeição e foi o que fiz, enquanto o meu Dono comia tranquilamente.

A corda preta acetinada que saía do meu decote e dava a volta no pescoço, cruzando depois nas costas podia muito bem passar por uma tira de bikini, mas um olhar mais atento ou conhecedor, não teria a menor dúvida de que, por baixo do vestido, não havia mais do que cordas bem apertadas. As mamas bem levantadas, cingidas cada uma pela sua corda vermelha, os mamilos espetados a adivinhar-se sob o tecido liso e uma outra corda a passar por entre as pernas, a cingir-me o sexo, fazia-me senti-lo latejar.

No caminho de volta para o carro, em plena rua, o meu Dono agarrou-me pelas cordas e quase me levantou do chão, enquanto me pegava na mão e me obrigava a sentir-Lhe o sexo duro dentro dos calções.

Em casa, mandou-me trazer-Lhe as agulhas, e de joelhos aos Seus pés, mãos agora atadas atrás das costas, com gestos precisos, o meu Dono espetou-me sete na mama esquerda, duas delas a trespassar em cruz o mamilo, as outras impecavelmente alinhadas na auréola.

Depois, com o peito cravejado de agulhas, agarrou-me o pescoço. Os meus olhos pareciam querer sair das órbitas. Calmamente, o meu Dono perguntou-me : "Tens medo de mim?"

Quase a sufocar, respondi-Lhe que não tenho medo. Tenho absoluta confiança no meu Dono. Entrego-me nas Suas mãos.

Supliquei-Lhe então que me fotografasse, queria mostrar ao mundo inteiro o Seu domínio sobre mim, e expor publicamente a minha profunda submissão, mas o meu Dono foi inflexível.

Quando ao fim de algum tempo retirou uma a uma as sete agulhas, o sangue escorreu-me pela mama e pingou em grossas gotas sobre as minhas coxas.

Proibida de me lavar, dormi assim ensaguentada e feliz e é ainda assim que estou agora, com a comoção na ponta dos dedos.

Obrigada, meu Dono, por tudo o que me faz sentir. Obrigada pelo imenso privilégio de O servir.