Quando o meu Dono chega, o mundo pára.
Fecham-se as comportas, erguem-se quatro paredes sólidas e eu atinjo o ponto mais alto de ser Dele.
Dono do espaço e do tempo, Dono de mim toda inteira, o meu Dono toma finalmente posse daquilo que é Seu.
Vira-me, revira-me, espreme-me, abana-me. Ata-me. Torce-me. Experimenta-me.
Experimenta-se em mim. Desfaz-me.
Sou o Seu brinquedo, o Seu objecto, a Sua puta.
E quando me deixa, ainda atordoada de felicidade, julgo ouvir ao longe, por entre os passos que se afastam : gosto de ti, cadela vadia.
Fecham-se as comportas, erguem-se quatro paredes sólidas e eu atinjo o ponto mais alto de ser Dele.
Dono do espaço e do tempo, Dono de mim toda inteira, o meu Dono toma finalmente posse daquilo que é Seu.
Vira-me, revira-me, espreme-me, abana-me. Ata-me. Torce-me. Experimenta-me.
Experimenta-se em mim. Desfaz-me.
Sou o Seu brinquedo, o Seu objecto, a Sua puta.
E quando me deixa, ainda atordoada de felicidade, julgo ouvir ao longe, por entre os passos que se afastam : gosto de ti, cadela vadia.
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