Adoro quando o meu Dono me faz exigências. Quando me olha tranquilamente nos olhos e me diz pausadamente e sem sombra de hesitação, Quero isto ou Quero aquilo. Adoro vê-lo espraiar-se no Seu papel de Dono até Um e Outro se tornarem indissociáveis, acomodar-se ao Seu poder sobre mim como quem regressa confortavelmente a um sofá que já tem os seus contornos. Sinto-o distintamente alargar-se, estender-se, alongar-se, como se, de facto, Ele crescesse diante dos meus olhos admirados, um ou dois tamanhos. Adoro quando me mostra deliberadamente que tem certezas das coisas, que quando dá uma ordem sabe de antemão que vai ser cumprida - por muito difícil, extrema ou dolorosa que seja para mim - e embora eu ainda não faça a mínima ideia como. Adoro quando remexe dentro de mim, me faz fuçar nos meus medos, nas minhas angústias, nas minhas limitações e me leva muito para além de onde eu, algum dia, poderia esperar ir.
Wednesday, 15 October 2008
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