O meu Dono não tem tamanho fixo. Antes de O conhecer, imaginava-O com uma certa dimensão, mas no primeiro olhar percebi que é muito maior.
Desconfio que possua pelo menos dois ou três corpos perfeitamente acondicionados uns dentro dos outros, como matrioskas. Suponho que opte, de forma mais ou menos consciente, por um ou outro, como uma roupa que se escolhe conforme a ocasião.
Ainda assim, às vezes, sinto-O transbordar, como se não coubesse naquele corpo, outras a estalar como se quisesse romper o invólucro, deixar para trás aquela membrana como uma espécie de lagarto, ou como um fato demasiado apertado, que há muito deixou de Lhe servir.
Mas é quando veste a pele de Dominador que o sinto crescer, como se o Seu poder sobre mim Lhe conferisse uma dose extra de volume corporal. Como se a Sua autoridade automaticamente Lhe acrescentasse massa muscular. Como se a Sua soberania Lhe adicionasse uma camada mais de matéria. Agiganta-se à medida que toma posse de mim, expande-se na proporção directa da Sua dominação.
E ambos sabemos que este não é o limite.
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