Há quem se dê aos bocadinhos. Um pouco hoje, mais um pouco amanhã.
Há quem se dê por conveniência. Eu dou-me, tu das-me.
Há quem se dê com limites. Eu dou-me, mas só até onde me interessa.
Eu, ao meu Dono, dou-me toda, sem esperar nada em troca, e sem cláusulas. Sem letras miudínhas. Sem ressalvas. Sem excepções. Sem reservas.
Sou do meu Dono a todas as horas do dia e da noite e onde quer que vá sou Dele.
Depois, se me quer, Ele toma-me, usa-me, desfruta de mim na porção que quer, até onde quer, quando e onde quer.
E eu descubro que dar-me assim não me esgota, que quanto mais dou ao meu Dono mais quero e mais tenho para Lhe dar.
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