Se o Dono quiser, uma escrava pode ter muitas faces, como um cubo, ou mais até. Pode ter arestas, limadas e a limar, lados, bons ou maus ou assim-assim, superfícies, planas e curvas, tudo o que o Dono desejar.
Se o Dono ordenar, uma escrava pode ter modos. Pode estar activa, em stand-by, desligada.
Se o Dono consentir, uma escrava pode até ter fases, como a lua. Pode ser, por exemplo, uma escrava minguante, uma escrava nova, uma escrava cheia.
Com a permissão do Dono, esta escrava está em quarto crescente. O que indica, desde logo, que está a crescer.
Quanto ao resto, pouco se sabe ainda, excepto que tem cor dourada, como o mar às vezes, cheira a jasmin como um insenso, soa a taças tibetanas como um mantra e é como um coçar por dentro da garganta, muito ao de leve.
A escrava agradece ao Dono e pede desculpas por esta interrupção.
O dark side of this moon segue dentro de momentos.
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