Uma boa submissa, como um bom Dominador são como um bom vinho.
Para além do potencial que lhe é próprio, precisa do tempo e das condições ideais de conservação e maturação para poder resultar no melhor de si.
É no equilíbrio entre os vários elementos que reside a qualidade do néctar, tal como é o equilíbrio entre Dominador e submissa que determina a qualidade da relação.
Mas de que serve oferecer um bom vinho a quem não o sabe apreciar?
Que adianta ser uma boa submissa se não houver a quem se submeter, a quem se entregar de corpo e alma, que saiba receber e apreciar a entrega ?
E de que serve sentir-se Dominador se não encontrar o objecto da Sua dominação, se não puder expressar o Seu poder sobre alguém que não se submete por medo, mas pelo infinito prazer de ver desdobrar-se e multiplicar-se diante de si uma imensa variedade de cores, aromas, e sabores ?
Rubi com laivos acastanhados ou cor púrpura. Aroma elegante a fruta madura ou um toque de especiarias. Envolvente e arredondado na boca ou frutado e macio. Tantas são as possibilidades!
Porém, da mesma forma que o fim de boca é um importante indicador da qualidade do vinho, que faz a diferença entre um vinho vulgar e um bom vinho, também entre Dominador e submissa é fundamental que as sensações se prolonguem no tempo para lá do momento da prova.
Final suave ou intenso e persistente. A escolha...é Sua.
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