Monday, 3 September 2007

(DO IT WITH) PRIDE


O meu Dono chegou como sempre, imprevisível. Só tive tempo de pagar à pressa as compras na Fnac e voltar para casa a correr.
Subimos juntos e logo que passo a porta livro-me rapidamente da roupa.

Servi-Lhe um whisky com gelo e aninhei-me no chão aos Seus pés, como o costume. Pouco depois manda-me jantar, nua, no chão à Sua frente, enquanto com o meu portátil no colo, percorre as minhas pastas como muito bem entende.

Eu sou Dele e comigo tudo que é meu. Tira mistérios e fantasias das minhas gavetas como um mágico tira lenços coloridos de uma cartola.

Algum tempo depois mandou-me experimentar dois ou três vestidos. Escolheu um de veludo negro, de alcinhas, um pouco acima do joelho : " - Este. E calça-te, arranja-te, vamos sair." Opto por uma sandálias de tirinhas pretas, a noite está quente.

"E passa-me uma camisa" . Montei rápidamente a tábua de passar. O meu Dono aproximou-se por trás de mim e subiu-me o vestido até à cintura. Enquanto tentava passar-Lhe a camisa, o meu Dono penetrou-me violentamente. Passar uma camisa a ferro enquanto se é fodida não é tarefa fácil.
" Quieta, puta, não estás a foder, estás a passar-me a camisa. ".
Quando finalmente acabei, trémula e a escorrer, acabei de vestir o meu Dono, baixei o vestido, calcei-me e saimos. Óbviamente nua por baixo do vestido. Na bolsa, a coleira de escrava.
O meu Dono quis comer alguma coisa antes, eu sigo-O pela rua como uma cadelinha, do Seu lado esquerdo, sempre um passo atrás. Ele pára, eu paro. Ele anda, eu ando. Corro abrir-Lhe as portas, do carro, do restaurante e sigo atrás Dele, onde quer que vá.

" Vamos lá ao tal bar. " Paramos o carro num lugar bastante estreito, tive alguma dificuldade em sair mas acabei por conseguir.

Entrei no Pride atrás do meu Dono, olhos baixos. Já lá dentro, o meu Dono colocou-me a coleira. Este gesto, tantas vezes repetido, é sempre um momento de grande intensidade, de sentido ritual. Com ou sem coleira sou sempre Dele, mas ostentar com orgulho, para mais num sítio público, o símbolo máximo da Sua posse, faz-me quase levantar do chão. Afasto o cabelo com a mão, estendo o pescoço, em estado de profunda submissão.

Vou buscar uma bebida para o meu Dono, o barman sorri-me, cúmplice. Por todo o lado há homens abraçados, aos beijos, mulheres acariciando outras mulheres, travestis. Acendo-Lhe o cigarro.
Sento-me num puff, um pouco mais baixo que o sítio onde o meu Dono, sentado, espera pela bebida.

"Abre as pernas. Uma mão sobre cada joelho. " Assumi de imediato a posição, mas o meu Dono enfiou o joelho entre as minhas pernas e abriu-mas ainda mais.

Ficamos ainda um pouco, até o meu Dono decidir ir embora. Segui atrás Dele para a rua, sem me tirar a coleira.

- Não sei se vou conseguir entrar...- Espremi-me contra o vidro - "Levanta a saia". Eu levantei. "Mais" . Arregacei o vestido até ficar com o rabo completamente à vista e deslizei esborrachando-o contra o vidro até cair no assento, enquanto alguns carros passavam na rua rente a nós. Puxei o carro atrás para o meu Dono entrar e arrancamos.

O meu Dono abriu o fecho das calças o tirou-O para fora, já duro. Tirei a mão direita do volante, agarrei Nele e comecei a acariciá-Lo.

"Chupa" - O meu Dono segurava no volante enquanto me inclinei sobre o Seu colo e o meti na boca. Devo instintivamente ter levantado um pouco o pé do acelerador porque o meu Dono reclamou e mandou-me acelerar. Acelerei e continuei a lamber, enquanto o meu Dono mantinha o controlo do volante.

Esta noite, o meu Dono deixou-me dormir na cama, ao Seu lado, para me poder usar. Lambi-O até sentir que tinha adormecido, apaguei a luz e cheguei-me para baixo, para o meu lugar junto ao Seu sexo.

Obrigada, meu Dono, por levar a Sua cadela à rua.


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