Thursday, 27 December 2007
CORPO DE CORDAS
Sunday, 23 December 2007
ASHTRAY GIRL
Friday, 21 December 2007
SEGREDOS
Tuesday, 18 December 2007
JOGO
Friday, 7 December 2007
ENTRE MÃOS
ORDEM
Saturday, 1 December 2007
PENSAMENTOS RECORRENTES
Thursday, 29 November 2007
A IMPORTÂNCIA DO RITO
As palavras confundem-se um pouco e detenho-me a percebe-las. Só porque me interessa definir para mim mesma o que sinto com exactidão, sem o deixar flutuar ao sabor de imprecisões.
Pormenores, talvez. Mas as grandes diferenças residem precisamente aí, intrincadas nos detalhes que passam despercebidos ao comum dos mortais. É pelos pormenores que um expert conhece a diferença entre a coisa verdadeira e a imitação.
Monday, 26 November 2007
BDSM TÂNTRICO
Saturday, 24 November 2007
GOLDEN SHOWERS & CO
Wednesday, 21 November 2007
EMPRESTADA
Tuesday, 20 November 2007
KIT DA ESCRAVA
Monday, 19 November 2007
ESTADO DE TANTO FAZ
Sunday, 18 November 2007
CASTIGO
Friday, 16 November 2007
ESCRAVA PREDADORA
De dócil animal de estimação a cadela de fila ansiosa por presentear o Dono com a presa ainda quente, intacta entre os cuidadosos dentes aguçados.
De bicho enjaulado a felina esfomeada que traz intocado o troféu da caçada ao macho dominante e, a arfar do esforço , baba a escorrer, se deita à distância, debaixo do sol intenso da savana a ve-Lo degusta-lo, anestesiada pelo prazer e pela fome.
Thursday, 15 November 2007
AS CORES DA (SUA) ESCRAVA
Tuesday, 13 November 2007
DELE, TREZENTOS E SESSENTA E CINCO DIAS
FANTASMAS
Saturday, 10 November 2007
IN THE CAGE
O meu Dono dá-me bastante liberdade. À primeira vista pode parecer paradoxal, uma escrava sentir-se livre. Mas, se dominar é condição essencial para prender, prender não é de todo necessário para dominar. Dominar alguém que está preso não tem na verdade grande mérito. A arte de dominar está precisamente em subjugar alguém que é livre. Possuir uma escrava livre não é pois para qualquer um. Só quem sente poder absoluto sobre a Sua escrava, se pode dar ao luxo de a deixar solta quando muito bem entende. Com a certeza tranquila de que basta um gesto, um olhar, um pensamento para a ver de imediato rastejar aos Seus pés.
" Deixe os que sabem escalar montanhas, escalá-las; deixe os que não sabem, consolar-se negando sua existência. " Rogue of Gor
Monday, 29 October 2007
A QUATRO MÃOS
Fiquei feliz quando vi as cordas. Adoro quando me amarra : sentir a restrição, o ar rarear, a crescente vulnerabilidade a que me sujeita, transporta-me para estados alterados de consciência. Atou-me o peito num shinju apertado, prendeu-me as mãos atrás das costas. Pela primeira vez, colocou-me uma venda nos olhos e tampões nos ouvidos. A minha pele passou a ser o único orgão de contacto com o exterior, tudo o resto era eu.
De joelhos, cega e surda, o prazer indiscritível de não saber o que se vai passar a seguir. Os minutos parecem mais longos, as sensações mais marcantes, os sentimentos mais profundos. Tudo ganha uma nova dimensão, elástica, extensível, maleável.
Sinto o corpo a minha frente. As duas mãos que me seguram a cabeça e ma orientam. Sorrio intimamente. Adoro dar prazer ao meu Dono, descobri um gosto em mim que me era desconhecido, um prazer que é meu mas cujo epicentro não está em mim, mas Nele.
Sinto o sexo forçar-me os lábios. De repente, há qualquer coisa em mim que desaba. Não reconheço a textura, não reconheço o sabor, não reconheço o cheiro daquele corpo. O meu cérebro tenta processar as informações, quase vejo os neurónios desconcertados a tentar cruzar os dados. Luzes vermelhas a piscar, o alarme a disparar. Alguma coisa em mim tenta ainda desacreditar, tenta fazer com que pareça impressão minha, tenta convencer-me do contrário, mas eu sei que não é assim.
O meu Dono arranca-me a venda.
"Sabes quem é? O j. O escravo que recusaste."
EXTRA-LARGE
Friday, 26 October 2007
SENTIMENTO DE POSSE
Sunday, 21 October 2007
RÓTULO
Friday, 19 October 2007
AQUI
AVA ADORE
we must never be apart
we must never be apart
The smashing pumpkins - Ava Adore
Thursday, 18 October 2007
DOMINAÇÃO PURA
Wednesday, 17 October 2007
MAIS
Tuesday, 16 October 2007
TEMPORARIAMENTE
Estou temporariamente encerrada numa bolha. Daqui vejo claramente tudo o resto, de mim e do mundo, só que, embora pudesse chegar-lhes, não posso aceder-lhes, não posso tocar-lhes. Vejo-os a pairar em meu redor, como uma galáxia da qual eu própria faço parte, mas distanciada o suficiente para não me identificar com eles, o resto de mim e o resto do mundo. Neste momento só o meu Dono tem livre acesso ao interior da esfera, e ao interior de mim mesma, só Ele pode atravessar o invólucro, num processo quase osmótico. Sem o danificar, entra e sái com a naturalidade de quem entra e sái da Sua propriedade. Move-se no seu interior como se o conhecesse desde sempre. Porque todas as partes de mim são Dele, e esta é só mais uma, eu exploro-a, para ter cada vez mais para Lhe dar.
Saturday, 13 October 2007
PONTO NO J
Thursday, 11 October 2007
SE O DONO QUISER
Tuesday, 9 October 2007
DESCOBRIR AS DIFERENÇAS
Thursday, 4 October 2007
"QUERO O TEU CORPO...PÚBLICO"
Tuesday, 2 October 2007
MASTER OF SIMPLIFICATIONS
Saturday, 29 September 2007
O MEU QUADRADINHO
Quatro linhas invisíveis, tão reais e intransponíveis como paredes sólidas, que traçam a fronteira entre dois mundos paralelos.
Movo-me nas pontas dos pés nesse espaço limitado, percorro os quatro lados com as palmas das mãos, apalpando-lhes a forma. Reconheço-lhe os cantos, palmilho-lhe a área. Bato com os nós dos dedos ao longo do perímetro, procurando alguma passagem oculta para o exterior.
Pinto-o de muitas cores, revisto-o de sensações, forro-o de memórias.
O meu Dono observa-me de cima, como um predador atento a todos os movimentos da sua presa, esperando pacientemente o momento de avançar. Como num jogo de estratégia, aguarda a altura certa para fazer a próxima jogada.
Por vezes vê-me aninhada a um canto, muito quieta, procurando ver para além dos traços, outras atirada violentamente contras as paredes maciças, torturada pela incerteza, massacrada pela dúvida, chacinada pela ausência. Outras ainda comprimida, sufocada pelo confronto com as barreiras que me impôs.
É só quando me atira a corda que me liga a Ele que eu percebo que esteve sempre lá, atento e seguro, enquanto eu me debatia com fantasmas inventados em vez de permanecer tranquila e confiante à Sua espera. Ajoelhada e reverente, como estou agora.